Ainda acerca dos trabalhos manuais
A M. e eu andamos numa de manualidades. Há uns anos eu descobri que sei pintar gesso. Os meus laços de Natal, por exemplo, foram serapilheira com conchas pintadas; e ímanes para frigorífico são sempre presentes complementares baratinhos e feitos com amor.
Agora, com os amigurumi, recorri à minha caixa dos lavores para encontrar materiais e até me admirei com o que lá tinha. Arame, fita, missangas de todos os tipos e cores, ganchos para fazer brincos, arames para fazer brincos (há dois natais dei brincos às minhas colegas TODAS...), metal para fazer anéis e até uma pistolinha de cola quente.
Como sou praticamente autista, o meu nível de atenção não se mantém durante muito tempo, mas de vez em quando lá volto às manualidades e há coisa de um mês retomei o tricot. Trabalhar em lã não se coaduna com o tempo quente, mas lá ando a fazer um cai-cai vermelho que não está a ficar nada mal.
E tudo isto dá-me vontade de encontrar os meus professores de trabalhos manuais, do 5º ao 9º ano, e desatar à cabeçada aos seus descendentes directos. Sempre tive notas merdosas porque o meu grau de precisão e perfeição era para baixo de símio. Se calhar não estava a fazer coisas, vá, interessantes...?
Por isso, para vós o meu grande e estaladinho manguito.
Karvela (ah, e a M., a perfeição em pessoa com os seus trabalhos em feltro e afins, também teve más notas na escola... o que é que isto nos diz sobre os curricula de trabalhos manuais?)
A M. e eu andamos numa de manualidades. Há uns anos eu descobri que sei pintar gesso. Os meus laços de Natal, por exemplo, foram serapilheira com conchas pintadas; e ímanes para frigorífico são sempre presentes complementares baratinhos e feitos com amor.
Agora, com os amigurumi, recorri à minha caixa dos lavores para encontrar materiais e até me admirei com o que lá tinha. Arame, fita, missangas de todos os tipos e cores, ganchos para fazer brincos, arames para fazer brincos (há dois natais dei brincos às minhas colegas TODAS...), metal para fazer anéis e até uma pistolinha de cola quente.
Como sou praticamente autista, o meu nível de atenção não se mantém durante muito tempo, mas de vez em quando lá volto às manualidades e há coisa de um mês retomei o tricot. Trabalhar em lã não se coaduna com o tempo quente, mas lá ando a fazer um cai-cai vermelho que não está a ficar nada mal.
E tudo isto dá-me vontade de encontrar os meus professores de trabalhos manuais, do 5º ao 9º ano, e desatar à cabeçada aos seus descendentes directos. Sempre tive notas merdosas porque o meu grau de precisão e perfeição era para baixo de símio. Se calhar não estava a fazer coisas, vá, interessantes...?
Por isso, para vós o meu grande e estaladinho manguito.
Karvela (ah, e a M., a perfeição em pessoa com os seus trabalhos em feltro e afins, também teve más notas na escola... o que é que isto nos diz sobre os curricula de trabalhos manuais?)
Comentários
1) "Arnaldo...isso é o meu nariz? 2 riscos e uma bola?" (Frase dita pela professora quando tive que lhe fazer um auto-retrato)
2) "Isto está nojento" (Frase dita por todos os professores de EV e algumas colegas sobre o estado da folha de papel cavalinho 5 minutos depois de começar o trabalho)