A Caesar o que é de Caesar

O meu rico menino, o meu rico portátil, esteve 30 dias no arranjo. Ao 31º dia a ira de Karvela levantou-se e trotei até à Vobis que me deixou mais de um mês sem o doce calor de um computador no colinho. Preparei discursos para todo o tipo de situações mas nada me prepararia para o que estava para vir.

O portátil não estava lá. O senhor liga para o apoio técnico da Acer que lhe diz que o meu pc está irreparável. Perante isto ouço as doces palavras:

"O seu computador não volta, não tem reparação. Pode ir escolher um novo."

Eu? Escolher um brinquedo novo? Levar algo pelo mesmo preço que tem o dobro das características que tinha o Acer? Eu? Brinquedinho para a menina?

Totalmente humedecida perante a ideia de ter um portátil novo e, desta vez, um bom portátil novo, corri a loja e acabei por escolher um HP todo catita e que, segundo me dizem, tem garantia ao domicílio. E tem um comandinho à distância, que lá por ser geek não deixo de ser gaja, e se há coisa que as gajas gostam é de coisinhas pequeninas e fofinhas e o comandinho é a fofurinha em forma de comandinho.

Esta noite chegarei a casa e terei à minha espera um novíssimo HP, que pode até nem ser o topo de gama ou pode não ser tão bom como mil marcas que agora me podem aconselhar. Tem é o Windows Vista que, pelo pouco que mexi no computador, me parece um total esgoto. Mas é meu, é novo, tem a garantia a começar do zero e posso abatê-lo no IRS deste ano porque a factura está datada de ontem. Riso maléfico impõe-se!

Karvela (António Dias, amigo, o linux está contigo. Não está é no meu PC...)