D’ZRT

Os Dizârt são... como dizer?... maus. São o exemplo perfeito de algo que é tão errado que se torna certo (isto para me desculpar do facto de eu andar por aí a cantar “dá-me esse teu calor/ eu quero um verão azul”). Da música já todos falaram. Hoje preciso desabafar sobre as poses para fotografia.

Os Dizârt aparecem sempre com poses naturais. Remeto para a Nova Gente desta semana. Há poucas coisas tão naturais nesta vida como a pose “Estou de boca aberta a olhar para a câmara enquanto estico os dedos como se fosse um deficiente a tentar fazer o sinal dos dreads de Chelas”, a pose “Sou o mais desinteressante dos quatro por isso deixa-me aqui pôr em primeiro plano”, a sempre popular “Acabei de sair de dentro de uma piscina e mesmo assim o meu chapéu está seco”, o menos original “Sou muito profundo porque estou encostado a uma rocha a olhar para o mar” e o clássico “Uh, sou tão sexy, agachado em posição de fazer o cócó mas, atenção, tão cool que mesmo a tirar fotos estou de fones brancos.”

Aguardam-se mais fotos dos Dizârt, talvez agora com êxitos intemporais como o “Acabei de cair para dentro de um poço e toda a gente fez de conta que não viu porque sou um sacaninha competitivo”, o belo “Olha, tu queres ver que afinal era mesmo verdade e eu nunca tive talento?”, o inexpugnável “Destroce, destroce, ó chefe, tá bom!” ou o inevitável “Sabes Marineide, eu quando tinha 20 anos fui uma estrela, havia posters meus em todo o lado, as mulheres atiravam-me cuecas para o palco. Vá, já te paguei, faz lá uma festinha ao Sr. Zé Milho”

Karvela