O Henrique vai ao restaurante. Todas as vezes que lá vai não
come porque o restaurante não tem a comida. Depois vai à mercearia e na
mercearia também não têm. Acaba no campo a ir buscar ele próprio a comida.
Porque continua Henrique a ir ao restaurante? Porque insiste na mercearia da
Alemanha de Leste? Porque não vai ele directamente ao produtor? E o restaurante
paga-lhe para fazer as compras? Ao menos oferece-lhe a tarte de mirtilos?
Depois há lá uns ovos muito drogados. É um grupo de ovos
todos vestidos às cores. E lá no meio há um ovo branco. E eles que não, que
tens que te vestir às cores, que assim estás feioso. E vestem-no de sol ou de
coruja. Estamos no Trumps, senhores? A seguir vestem-no de quê? De Ru Paul? De
Belle Dominique? De Ana Malhoa?
E depois há isto. Era esta música que as gémeas trauteavam nos
corredores do hotel do The Shining.
Felizmente atravessámos o oceano de bebé e estamos agora na fase Panda. Pelo menos aí posso ver o Pocoyo (porque fofo) e posso gozar com os Caricas. Que adulto com amor-próprio rouba a cadeira ao puto? E a de amarelo tem que andar sempre com as pernas abertas? Esqueçam, já estou agastada com o Panda também.
Karvela
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