Quando for grande quero ser um cliché
A onda de frio que se abateu sobre nós esta noite trouxe, com a chegada da segunda-feira, um nevoeiro mental que atacou as pessoas que não sabem muito bem o que dizer quando encetam contacto humano matinal.
Entro no meu local de trabalho a tremelicar porque tinha acabado de levar com uma chapada de vento e recebo um “Estás com frio?”.
Não, é estou nervosa. Por fora sou esta besta de sensualidade mas por dentro sou como um daqueles terriers de levar na pochete que não podem ver uma multidão de três pessoas que ficam com os nervos e tremem até ao penacho no topo da cabeça.
Esta magnífica observação encontra o seu equivalente estival no “Estás com calor?”. Não. Estou a suar em bica porque quando ouço a voz dos meus colegas a tentar desesperadamente calar silêncios incómodos derivados de a) não terem que dizer ou b) não saberem como reagir ao decote de uma mulher, fico tão húmida que o meu corpo não processa onde devo ficar molhada e, helas, transfere-se da genitália para as axilas e testa.
Karvela (“e o fim-de-semana?” “foi curto…” – AHGH!)
Comentários
Sim, estamos em Dezembro, normalmente faz Sol e vai-se à praia, macacos do *******.