Hey hey hey Alto Minho is OK!
A falta de escritos tem a ver com a) as aulas e os trabalhos; b) alguma desorganização interna e externa (daí estar a decorrer a minha sabática do Mooviz.org, que vocês devem continuar a visitar porque é espectacular!); c) uma roadtripezinha ao Minho neste fim-de-semana que passou.
Dia 1
Saio do trabalho às 16h30. Maravilha. Not! Chovia a potes, choveu quase todo o caminho.
Jantámos na estação de serviço da Trofa, onde achei que ia ser morta por gatunos. Comi uma sandes de atum (a surpresa!) e provei o lassi de manga da Emi. Acho que parti as papilas gustativas porque era, vá, mau. O que significa que terei de ir até ao Martim Moniz brevemente porque ando com desejo de lassi.
Chegados ao local, Casa do Correio-Mor, em Ponte da Barca, um sítio excelente, recomendado pelo Lagostim. Contudo, estava muito frio. Tipo muito. Dormimos sempre com três cobertores, o que foi negativo para as alergias da menina que hoje se encontra constipada.
Dia 2
“Ah e tal, quero ver neve”. Chegados à Galiza, onde está a neve? Não na Galiza. Muitas fotos, muitos espigueiros, muitas cores, nada de neve.
Almoço medíocre. Jantar catita.
Frustrados com o almoço, perguntamos indicações para jantar... “Vão ao Grilo.”, diz o senhor da farmácia, “É o melhor restaurante da zona, é em Arcos de Valdevez…”
“Ahhhh, o Grilo, é realmente muito bom!”, diz a menina que é dona da casa.
E lá vão os dois marmelos de Lisboa procurar o Grilo. Andamos, passamos Arcos de Valdevez, acho que passámos Santiago de Compostela, Dublin, até que decidimos voltar para trás. Era o “Casa de Vez”, cognome, “Grill”.
Grill!!!
Jantar realmente muito bom. Nível de frustração com a burrice extrema = 98/100.
Dia 3
Pequeno-almoço, a dona da casa diz “Porque não experimentam ir até ao Soajo para ver se há neve?”. A caminho do Soajo, pimbas, neve! Nem ao Soajo chegámos, só deu mesmo para ir até à placa que indica o início do Parque Nacional da Peneda-Gerês e um manto branco cobria tudo.
Não falemos sobre o facto de termos feito aquela estrada na véspera, depois do almoço medíocre e, sem saber da proximidade, termos desistido do caminho a coisa de 2km da neve, porque queríamos dormir a sesta. Ignorando este facto para que não nos incomodasse a felicidade, corremos, saltámos, fizemos bolas de neve, escorregámos, vimos nevar e fomos embora. Descobrimos mais tarde que a estrada fechara poucas horas depois da nossa visita.
Almoço em Ponte de Lima depois da molha da neve e de uma molha de chuva. Sitiozito seboso mas não se comeu mal. À subida para ir embora o carro avaria.
Impõe-se um parêntesis para explicar que todas as pessoas a quem eu disse que o carro avariou pensaram que o carro tinha explodido ou esfumaçado ou pifado. Não, caros senhores, não. Acendeu uma luz. Acendeu uma luz e o Kramer não quis andar mais. “Olhe, fáxabor, senhores da garantia do veículo; portantos, acendeu-se uma luz e eu recuso-me a movimentar-me!”. Acendeu. Uma. Luz.
Há que ressalvar que este comportamento não esteve relacionado com o João Pedro, o meu fabuloso veículo, mas sim com o Hiro Nakamura, carro do Kramer. Isto porque o João Pedro não avaria, o João Pedro recusa-se a transportar algumas pessoas; o João Pedro não tem luzes a acender e a apagar, o João Pedro exprime-se através de som e cor; o João Pedro não atropela pedestres e animais de pequeno porte, o João Pedro pratica darwinismo instantâneo – se não és suficientemente esperto ou rápido para te afastares, mereces um beijinho Jeanpierreano.
Então lá vem o senhor do reboque, com o seu táxi, levar-nos ao Porto, para podermos ir buscar o carro de substituição. Entre tudo isto passaram-se três horas até regressar a Ponte da Barca e o único comentário que se nos surgiu foi: “Sempre é menos tempo que esperar numa urgência!”.
Dia 4
Manhã em Ponte da Barca (terra linda!), almoço na estação de serviço da Mealhada. 36 euros por dois pratos de leitão com batatas fritas de pacote, uma coca-cola, uma água e dois cafés. Mais valia terem enfiado o extintor pelo nosso ânus colectivo acima, com um bocadinho de areia para acamar.
Regresso ao Óscar, furioso connosco durante coisa de 10 minutos, regresso a uma cama com edredão de penas e não mantas cheias de pêlos afins, regresso a um sítio frio mas não ridiculamente frio. Regresso a casa. Sem neve, sem belezas naturais fabulosas, mas lar.
Karvela (fotos para breve)
A falta de escritos tem a ver com a) as aulas e os trabalhos; b) alguma desorganização interna e externa (daí estar a decorrer a minha sabática do Mooviz.org, que vocês devem continuar a visitar porque é espectacular!); c) uma roadtripezinha ao Minho neste fim-de-semana que passou.
Dia 1
Saio do trabalho às 16h30. Maravilha. Not! Chovia a potes, choveu quase todo o caminho.
Jantámos na estação de serviço da Trofa, onde achei que ia ser morta por gatunos. Comi uma sandes de atum (a surpresa!) e provei o lassi de manga da Emi. Acho que parti as papilas gustativas porque era, vá, mau. O que significa que terei de ir até ao Martim Moniz brevemente porque ando com desejo de lassi.
Chegados ao local, Casa do Correio-Mor, em Ponte da Barca, um sítio excelente, recomendado pelo Lagostim. Contudo, estava muito frio. Tipo muito. Dormimos sempre com três cobertores, o que foi negativo para as alergias da menina que hoje se encontra constipada.
Dia 2
“Ah e tal, quero ver neve”. Chegados à Galiza, onde está a neve? Não na Galiza. Muitas fotos, muitos espigueiros, muitas cores, nada de neve.
Almoço medíocre. Jantar catita.
Frustrados com o almoço, perguntamos indicações para jantar... “Vão ao Grilo.”, diz o senhor da farmácia, “É o melhor restaurante da zona, é em Arcos de Valdevez…”
“Ahhhh, o Grilo, é realmente muito bom!”, diz a menina que é dona da casa.
E lá vão os dois marmelos de Lisboa procurar o Grilo. Andamos, passamos Arcos de Valdevez, acho que passámos Santiago de Compostela, Dublin, até que decidimos voltar para trás. Era o “Casa de Vez”, cognome, “Grill”.
Grill!!!
Jantar realmente muito bom. Nível de frustração com a burrice extrema = 98/100.
Dia 3
Pequeno-almoço, a dona da casa diz “Porque não experimentam ir até ao Soajo para ver se há neve?”. A caminho do Soajo, pimbas, neve! Nem ao Soajo chegámos, só deu mesmo para ir até à placa que indica o início do Parque Nacional da Peneda-Gerês e um manto branco cobria tudo.
Não falemos sobre o facto de termos feito aquela estrada na véspera, depois do almoço medíocre e, sem saber da proximidade, termos desistido do caminho a coisa de 2km da neve, porque queríamos dormir a sesta. Ignorando este facto para que não nos incomodasse a felicidade, corremos, saltámos, fizemos bolas de neve, escorregámos, vimos nevar e fomos embora. Descobrimos mais tarde que a estrada fechara poucas horas depois da nossa visita.
Almoço em Ponte de Lima depois da molha da neve e de uma molha de chuva. Sitiozito seboso mas não se comeu mal. À subida para ir embora o carro avaria.
Impõe-se um parêntesis para explicar que todas as pessoas a quem eu disse que o carro avariou pensaram que o carro tinha explodido ou esfumaçado ou pifado. Não, caros senhores, não. Acendeu uma luz. Acendeu uma luz e o Kramer não quis andar mais. “Olhe, fáxabor, senhores da garantia do veículo; portantos, acendeu-se uma luz e eu recuso-me a movimentar-me!”. Acendeu. Uma. Luz.
Há que ressalvar que este comportamento não esteve relacionado com o João Pedro, o meu fabuloso veículo, mas sim com o Hiro Nakamura, carro do Kramer. Isto porque o João Pedro não avaria, o João Pedro recusa-se a transportar algumas pessoas; o João Pedro não tem luzes a acender e a apagar, o João Pedro exprime-se através de som e cor; o João Pedro não atropela pedestres e animais de pequeno porte, o João Pedro pratica darwinismo instantâneo – se não és suficientemente esperto ou rápido para te afastares, mereces um beijinho Jeanpierreano.
Então lá vem o senhor do reboque, com o seu táxi, levar-nos ao Porto, para podermos ir buscar o carro de substituição. Entre tudo isto passaram-se três horas até regressar a Ponte da Barca e o único comentário que se nos surgiu foi: “Sempre é menos tempo que esperar numa urgência!”.
Dia 4
Manhã em Ponte da Barca (terra linda!), almoço na estação de serviço da Mealhada. 36 euros por dois pratos de leitão com batatas fritas de pacote, uma coca-cola, uma água e dois cafés. Mais valia terem enfiado o extintor pelo nosso ânus colectivo acima, com um bocadinho de areia para acamar.
Regresso ao Óscar, furioso connosco durante coisa de 10 minutos, regresso a uma cama com edredão de penas e não mantas cheias de pêlos afins, regresso a um sítio frio mas não ridiculamente frio. Regresso a casa. Sem neve, sem belezas naturais fabulosas, mas lar.
Karvela (fotos para breve)
Comentários
O sr. L. gosta de mudar de carro de vez em quando. Isto é coisa que já enerva a outra pessoa que mora cá em casa.
Há uns anos, a família resolveu adquirir um C3. Como a diferença de preço não era muito, vá, optámos por novo.
É claro que não estávamos à espera de ser enganados no valor do IVA pelo c*#"&% do sr da Citroen do Carregado, filhos da mãe, não ponham lá os pés, é o que lhes digo.
Bem, lá fomos estrear a máquina fazendo uma singela viagem Cartaxo-Torres Vedras, pelas estradas municipais.
Chegados à zona do Cercal, noite feita já, o Sr. L. tem um ataque de pânico, pára o carro no primeiro lugar que pode (não no sentido legal ou mesmo lógico, mas mais no sentido de "Olha um bocado de cascalho do outro lado da estrada!") e diz: "Estas luzes não estavam acesas! É á temperatura do óleo! O carro está avariado! Tenho de o ir trocar já!"
"JÁ???"
(ataque de stress da dita pessoa)
"Olha que eu acho que é tipo NORMAL as luzes acenderem..."
Fomos ver o livro de intruções todo do carro, e chegou-se à brilhante conclusão:
SIM, É NORMAL AS LUZES DO TABLIER ACENDEREM À NOITE!!"
PS: A dita família teve alguns problemas no passado com uma viatura AX, que além de não possuir medidor de temperatura, ainda tinha a tendência de aquecer estupidamente.
Queimou duas juntas de cabeça e ganhou o cognome "O Cancro". Tivemos esperança que fosse roubado na Pontinha, mas não tivemos sorte. Aquilo ninguém quer...
bluffer!
o gajo que se exalta nas aulas.