Estou ca telha
Ah, a mítica Karveliana continua. Uma espécie de Sagas nesta Valhala chamada Samouco.
Pois é domingo à tarde, está um dia bonito e vou passear meu Óscar. Começo logo por levar uma unhada no joelho. Foi uma unhada de felicidade, de "estou mesmo feliz por ver esta gaja e até hoje ainda não tem - não tinha! - mazelas nos joelhos", por isso ignoro e lá vou à minha vida.
Regressados do passeio, e isto agora é a parte em que qualquer mito complica, o Óscar regressa ao seu espaço no quintal. Esse espaço é delimitado por três muros e uma cerca de madeira. Um dos muros não é mais do que a parede de uma capoeira, com telhas. Agacho-me para tirar o peitoral do Óscar e uma telha vem de encontro à minha cabeça, batendo-me com alguma violência na têmpora. Atiro um "foda-se" gigante, apagam-se todas as luzes e acordo um segundo depois quando bato com o rabo no chão.
Chegada ao segundo direito digo "bati com a cabeça agora mesmo na casinha, na capoeira, naquela merda... gllll brrrrrr potpotpot" e vou para o quarto deitar-me. Durmo durante duas horas. Agora estou bem, talvez um bocadinho mais deficiente mental do que há três horas atrás, decididamente com um olho inchado mas não negro - o que pode ser sinal tanto de ter batido com os cornos numa telha como de alguma eficiência na violência doméstica que o kramer exerce contra mim diariamente -, um par de calças cheio de areia por me ter estampado no chão.
E o orgulho ligeiramente ferido porque esta foi mesmo muito estúpida.
Ah, a mítica Karveliana continua. Uma espécie de Sagas nesta Valhala chamada Samouco.
Pois é domingo à tarde, está um dia bonito e vou passear meu Óscar. Começo logo por levar uma unhada no joelho. Foi uma unhada de felicidade, de "estou mesmo feliz por ver esta gaja e até hoje ainda não tem - não tinha! - mazelas nos joelhos", por isso ignoro e lá vou à minha vida.
Regressados do passeio, e isto agora é a parte em que qualquer mito complica, o Óscar regressa ao seu espaço no quintal. Esse espaço é delimitado por três muros e uma cerca de madeira. Um dos muros não é mais do que a parede de uma capoeira, com telhas. Agacho-me para tirar o peitoral do Óscar e uma telha vem de encontro à minha cabeça, batendo-me com alguma violência na têmpora. Atiro um "foda-se" gigante, apagam-se todas as luzes e acordo um segundo depois quando bato com o rabo no chão.
Chegada ao segundo direito digo "bati com a cabeça agora mesmo na casinha, na capoeira, naquela merda... gllll brrrrrr potpotpot" e vou para o quarto deitar-me. Durmo durante duas horas. Agora estou bem, talvez um bocadinho mais deficiente mental do que há três horas atrás, decididamente com um olho inchado mas não negro - o que pode ser sinal tanto de ter batido com os cornos numa telha como de alguma eficiência na violência doméstica que o kramer exerce contra mim diariamente -, um par de calças cheio de areia por me ter estampado no chão.
E o orgulho ligeiramente ferido porque esta foi mesmo muito estúpida.
Karvela (de cada vez que eu mutilo uma parte do meu corpo um anjo chora)
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