No catamarã
Ou
Às vezes odeio a socialização forçada do catamarã
Uma amiga de há muitos anos que, aliás, poucas das outras amigas de muitos anos que viajam comigo sequer suportam, hoje tem comigo a seguinte conversa:
Karvela (galando as Nintendo DS de três putos que iam no barco) – Olha, isto é que eu queria para os anos!
A. – O quê? Uma consola? (entra aqui o ar enjoado)
Karvela – E depois? É espectacular.
Enquanto me saltava baba pelos cantos da boca ela olhava para mim com um ar que eu apenas posso descrever como “prisão de ventre chic”
A. – Tem juízo, pá! Devias estar a ter filhos, não era a jogar Playstation.
Repito: devias estar a ter filhos.
Aí fui eu que olhei para ela com cara de “devo falar sobre a gravidez acidental dela, devo falar do facto que tenho outras prioridades e/ou que tenho um conhecimento extenso sobre o uso de contraceptivos, devo dizer-lhe que a DS tem jogos fofinhos ou devo defender-me de forma mais nobre?”
None of the above.
Karvela – Cada um tem o que merece, sabes?
A outra rapariga que estava connosco no bar tentou amenizar, dizendo que era tão giro jogar consola, etc. e apesar de me apetecer atirar café a escaldar para cima da A., lá me controlei e até me esqueci.
Esta amiga foi a mesma que ontem, perante a minha gigantesca e tipicamente feminina mala, ficou com ar de nojo quando viu sair lá de dentro dinares tunisinos, lenços velhos, sacos de plástico e uma meia verde – lavada, ok? – e à pergunta “Porque é que andas com a mala assim?” lhe respondi “Para que pessoas como tu me perguntem porque é que eu ando com a mala assim”.
Mal chego ao trabalho e ligo o mail tenho esta mensagem no hi5:
“olha nao ficas te chatiada daquilo dos filhos e da play stcion”
E lembrei-me que durante a restante viagem ela disse as palavras “quaisqueres” e “sexy shop”. E ri-me, de não chateada.
Karvela
Ou
Às vezes odeio a socialização forçada do catamarã
Uma amiga de há muitos anos que, aliás, poucas das outras amigas de muitos anos que viajam comigo sequer suportam, hoje tem comigo a seguinte conversa:
Karvela (galando as Nintendo DS de três putos que iam no barco) – Olha, isto é que eu queria para os anos!
A. – O quê? Uma consola? (entra aqui o ar enjoado)
Karvela – E depois? É espectacular.
Enquanto me saltava baba pelos cantos da boca ela olhava para mim com um ar que eu apenas posso descrever como “prisão de ventre chic”
A. – Tem juízo, pá! Devias estar a ter filhos, não era a jogar Playstation.
Repito: devias estar a ter filhos.
Aí fui eu que olhei para ela com cara de “devo falar sobre a gravidez acidental dela, devo falar do facto que tenho outras prioridades e/ou que tenho um conhecimento extenso sobre o uso de contraceptivos, devo dizer-lhe que a DS tem jogos fofinhos ou devo defender-me de forma mais nobre?”
None of the above.
Karvela – Cada um tem o que merece, sabes?
A outra rapariga que estava connosco no bar tentou amenizar, dizendo que era tão giro jogar consola, etc. e apesar de me apetecer atirar café a escaldar para cima da A., lá me controlei e até me esqueci.
Esta amiga foi a mesma que ontem, perante a minha gigantesca e tipicamente feminina mala, ficou com ar de nojo quando viu sair lá de dentro dinares tunisinos, lenços velhos, sacos de plástico e uma meia verde – lavada, ok? – e à pergunta “Porque é que andas com a mala assim?” lhe respondi “Para que pessoas como tu me perguntem porque é que eu ando com a mala assim”.
Mal chego ao trabalho e ligo o mail tenho esta mensagem no hi5:
“olha nao ficas te chatiada daquilo dos filhos e da play stcion”
E lembrei-me que durante a restante viagem ela disse as palavras “quaisqueres” e “sexy shop”. E ri-me, de não chateada.
Karvela
Comentários
Mas para a próxima atira-lhe mesmo o café para a tromba.
Beijo
LINDO!
fartei-me de rir!
Ainda fiquei com o neurónio parado na "sexy shop" (que raio!... pensei) LOL...