Morango Bashing

No outro dia, ia muito bem a andar no Cais do Sodré, quando vejo uma das novas pitas dos Morangos com Açúcar. Era uma que, segundo informações maternas, se chama Natacha e faz de imigrante de Leste. A originalidade. O cabelo amarelo. E pensei: “Olha, há muito tempo que não falo mal dos Morangos com Açúcar!”.

Para começo de conversa, eu deixei de ver depois da série de Verão. Estes miúdos são tão maus e tão pouco carismáticos que hão-de crescer para se tornarem verdadeiras Serenellas Andrades da televisão portuguesa. Isso ou desempregados, porque a Serenella, coitada, é mazita mas sempre vai trabalhando honestamente. Para ajudar, nesta série há uma particularidade: todos parecem estupidamente mais velhos do que nas séries anteriores. Morangos Com Algálias é uma série inventada pelo Marco Horácio e pelo Eduardo Madeira nos Caixilhos e Laminados... e este pessoal para lá caminha!

Contudo, os Morangos ainda me parecem um produto relativamente honesto, até porque empregam algumas pessoas capazes, sobretudo nos bastidores. E não é qualquer produção que tem coragem para dar emprego televisivo ao Júlio César, o Krusty desse Sideshow Mel que era a Belle Dominique!

Karvela

Comentários

Arnaldoooooo disse…
Dizem que para recuperar as audiências vão voltar à novela o casal Burrié da primeira série e mesmo o Xico Adams
Anónimo disse…
Esse júlio é asqueroso.

Esses dos morangos quem são? Existem?
Cochiuato disse…
A Serenella só ainda está na RTP por causa do Pai.
É o que dizem por ai...
Arnaldoooooo disse…
As pitas ainda não vieram cá parar?
Anónimo disse…
Eu, por acaso vejo, porque à hora que eu janto não dá mais nada de interessante na tv e para não ver escravos a serem chicoteados, prefiro ver os morangos....sem açúcar!! Sim!! Porque estes novos não têm açúcar nenhum!!
Dora disse…
No Sábado, vi duas personagens dos Morangos, no Bairro. Mas por acaso não eram destes Moranguitos novos!
Anónimo disse…
Realmente tens razão. As gajas são tão pouco boas que já nem tenho razões para ver aquilo com o som em "mute". Nem a imagem vale a pena consumir.