Do fim d'O Independente

Ainda aqui não falei do fim do fim desse "jornal" que é o Independente. Lia eu o post da Maria Cereja D'Orey sobre o assunto e decidi comentar. Repito aqui o comentário porque acho que chega para explicar a minha opinião.

Eu entendo o apelo d' O Independente, mas sendo eu uma mulher de esquerda, não me apanhavam morta a comprar esse pasquim. Entendo que gostes... bolas, afinal, quando lá estava o MEC até eu gostava. Mas esse jornal foi o veículo de propaganda de duas pessoas (Paulo Portas e Inês Serra Lopes) que eu abomino; e do PP, partido que é uma inexplicável amálgama de nada. As nossas discórdias são sempre amigáveis, Maria Cereja. Mas desta vez digo sem qualquer pejo: até que enfim que esse rolinho de papel higiénico saiu das bancas!

Karvela

Comentários

Anónimo disse…
...isa,
Paulo Portas, PP, Amálgama a nádega!
É + forte do k eu! essa palavra traz o pior de mim ao de cima!
Anónimo disse…
Escrevo-te "anonymous" porque o sou. Antes de tudo não quero deixar de dizer que acho admirável a forma como escreves: tens ritmo, têmpero, cadência; sabes imprimir a velocidade adequada ao discurso e sabes onde está a curva que exige uma pausa. Em ti, cada palavra escrita tem um peso próprio, como se fosse por si só uma coisa; cada frase é suavemente musicada e,no final, a tua escrita resulta melodiosa, agradável, suave. Parabéns!...Mas não é por isso que venho até ti: assim despido e só com um cartaz amarrado à cintura, é bom de ver que vim em protesto. Eis o motivo: ontem acessei ao blog da tua amiga maria cereja d'orey e li o seu texto inspirado no fim do "Indy". Como da outra vez, não gostei. E para mal do desmérito, o texto tinha, na parte final, um erro ortográfico: "inemitável". Decidi comentar, mais ou menos como agora: "Eu nunca leio jornais. Incomodam-me as folhas largas, moles, esvoaçantes e desengonçadas; enerva-me procurar a notícia anunciada para a página dezasseis e ter de andar atrás dela na página dezasseis da economia, da política, da publicidade, do desporto, da sociedade. Ao menos a Playboy apresenta-se bem ferrada, não levanta suspeitas nem boatos sobre ninguém, e sabemos que a coelhinha preferida está invariavelmente na página central, candidamente à espera de um olhar perscrutador. Como escreveria o poeta, jornais são folhas rascas de papel rasco pintadas com tinta rasca. Ainda bem para ti, cereja, que o "Indy" acabou: se não tivesse acabado, na próxima sexta-feira poderiamos ver de novo uma capa negra com caracteres brancos e na irreverência que lhe era peculiar, diria: "It's inimitável, stupid!".
Enviei o comentário e verifiquei a recepção...
Em hora anónima da noite, maria cereja d'orey debruçou-se sobre o seu computador; abriu o blog e o comentário:leu, apagou, emendou, e interditou o acesso ao "anonymous". Fê-lo placidamente, numa tranquilidade imperturbada: como quem varre o lixo para debaixo do tapete mantendo o olhar fixo no brilho das jóias da coroa. Não fiquei triste. O que senti foi só pena e a perplexidade de como, com inovação e borracha de lápis, maria cereja escuta o direito da opinião alheia e a da liberdade de expressão: com oreylhas de burro.
Eu quero lá saber do teu feudo com a Cereja. O que sei é que disseste maravilhas da minha escrita e como boa egocêntrica deixei passar. Eu amo-me.
Anónimo disse…
Será coincindência?!? o pasquim dos betos acaba quando "pimpinha" jardim contrinuía com uma coluna inenarrável.
Ai aquela famosa troca de galhardetes dessa inútil com o amigo Markl. Foi castigo divino.