Isto é semi a sério
Acho bem que a Santa Casa faça publicidade ao que fizeram com o dinheiro dos jogos. Toda a gente joga para ganhar prémios mas de vez em quando sabe bem ler em outdoors que se ajudou não sei quantos milhares de velhinhos.
Mas não estou feliz com esta publicidade. Já tinha reparado nos mupis que estão espalhados por Lisboa que tudo o que é mais positivo, tem pessoas brancas. Tudo o que é mais negativo, tem pessoas menos brancas. Exemplo: menina branca ao piano = demos não sei quantos milhões para apoio da cultura; família africana = apoio na emergência social; velhotas brancas = apoiámos em lares; putos pretos = não sei quantos milhões para não serem delinquentes.
Até na rádio, ouve-se um homem, uma criança, e depois, quando se ouve alguém a falar da emergência social (que é um dos serviços mais complicados da instituição e onde vão os casos mais desesperados) é uma senhora com sotaque crioulo!!!
Eu sou uma discípula da Santa Casa, foi o meu primeiro local de estágio e por cada caramelo que não faz um boi há outro que trabalha por três, por cada serviço que não interessa ao señor Jesus há outro que presta verdadeiro serviço público. E por isso custa-me ver esta publicidade tão desesperantemente enviesada.
Karvela (viciada em Caixilhos e Laminados – Rádio Comercial, de segunda a sexta-feira, 8h45 e repetição às 18h10)
Acho bem que a Santa Casa faça publicidade ao que fizeram com o dinheiro dos jogos. Toda a gente joga para ganhar prémios mas de vez em quando sabe bem ler em outdoors que se ajudou não sei quantos milhares de velhinhos.
Mas não estou feliz com esta publicidade. Já tinha reparado nos mupis que estão espalhados por Lisboa que tudo o que é mais positivo, tem pessoas brancas. Tudo o que é mais negativo, tem pessoas menos brancas. Exemplo: menina branca ao piano = demos não sei quantos milhões para apoio da cultura; família africana = apoio na emergência social; velhotas brancas = apoiámos em lares; putos pretos = não sei quantos milhões para não serem delinquentes.
Até na rádio, ouve-se um homem, uma criança, e depois, quando se ouve alguém a falar da emergência social (que é um dos serviços mais complicados da instituição e onde vão os casos mais desesperados) é uma senhora com sotaque crioulo!!!
Eu sou uma discípula da Santa Casa, foi o meu primeiro local de estágio e por cada caramelo que não faz um boi há outro que trabalha por três, por cada serviço que não interessa ao señor Jesus há outro que presta verdadeiro serviço público. E por isso custa-me ver esta publicidade tão desesperantemente enviesada.
Karvela (viciada em Caixilhos e Laminados – Rádio Comercial, de segunda a sexta-feira, 8h45 e repetição às 18h10)
Comentários
De qq das formas, mal ou bem, é com esses icones que a sociedade no geral vê esses problemas.
Esquecem-se muitas vezes que nos bairros típicos de lisboa existe miséria e são todos brancos.
"Gente menos branca" associada à cultura é que já nao estou a ver ....
E nas novelas da moda das TVs nacionais, porque não existe "gente menos branca"?
Bjs
Até pode ser um problema meu, de falta de discernimento, mas ... Alguem me pode explicar essa teoria?
Por favor...
Obrigado desde já!