Politiquices
ou
Pensamentos avulsos de um domingo preguiçoso
Domingo, 27 de Novembro de 2005. Sic Notícias. Um senhor tchetcheno (palavra dos diabos!) diz:
"A existência de um Parlamento não significa que exista Democracia."
E está tudo dito, não é?
Também no mesmo dia, mas na Pública, um artigo extenso sobre Mao Tsé Tung, mais precisamente sobre um livro que será lançado em breve acerca do regime e da personalidade do simpático senhor. Foi um carniceiro impiedoso, sem remorsos nem escrúpulos, que matou ou mandou matar cerca de 70 milhões de pessoas, ultrapassando Estaline e Hitler; implementou uma "revolução cultural", deu esperança aos intelectuais chineses, que se expuseram e deram a cara, para logo a seguir os executar sumariamente; não teve qualquer tipo de fidelidades pessoais ou políticas na vida (durante A Longa Marcha deixou para trás a sua segunda mulher e o filho recém-nascido. Fofo!).
Isso é tudo muito bonito, mas o que interessa é arranjar nomes cool para discotecas em Lisboa. Ainda há vida pós-Indochina.
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