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Um salsifré desgraçado

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outubro 16, 2005

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Karvela (a trabalhar, imagine-se!)

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U'mamala O Rafeiro Perfumado escreveu com muita eloquência sobre as malas das mulheres. Há que fazer-lhe uma visita, que ele tem muita piada. Infelizmente, identifico-me bastante, porque não consigo escapar ao cliché de gaja, de pôr a mão na mala e sair a carteira, as chaves, a água, queijo, medicamentos, o Mosteiro dos Jerónimos… Mas e alguns homens e as suas carteiras? A carteira no bolso é um objecto que começa como bonito acessório utilitário e acaba como um cubo de Rubik enfiado no bolso de trás das calças. A maioria dos homens tem graves problemas de coluna porque desde tenra idade aprendem a usar a carteira no bolso de trás. Também é mais ou menos desde a adolescência que começam a coleccionar todo o tipo de parafernália para encher a carteira. Fotografias tipo passe com 10 anos de idade, preservativos secos, cartões de todos os restaurantes que visitaram na vida e, lá pelo meio, se tiverem sorte, uma notinha de 5 euros. O modo como abrem uma carteira também é característico

Dança, macaco, dança AKA O CHEGA é um poço sem fundo de humor

Constatações gostosas e coletivas de sexta-feira: os fascistas só são criativos para o que querem. "Genocídio? Bota-os num comboio e diz-lhes que vão tomar duche!", e é ver os nazis todos a rir como garotos pequenos, a atirarem o Goebbels para os arbustos. "Andamos a chamar à polícia PVDE, mas isso parece pevide, vamos mudar para Polícia Internacional e de Defesa do Estado. PIDE. Soa bem, não acha, Senhor Professor?", e foi ver o Salazar a fazer uma sesta comemorativa. O que não parece ser o seu forte é o grafismo, pois se as paradas sim senhor, se aqueles cavalos do Mussolini, pá, impecavelmente tratados, já a suástica era um desconsolo gráfico. O CHEGA, no fundo, só vem solidificar a tendência, com um Portugal-Nugget ali muito chegado ao logotipo do Burger King. Ou então é uma coisa super nacionalista e patriótica e estamos perante um Portugal Panado de Perú, perfeito para piqueniques e limpezas étnicas. Karvela

O meu passado sombrio apanhou-me! Não resisto a perguntar! Karvela = Clara = Clareta (#iscsp)? Se nada disto fizer sentido, ignora sff. :) Este foi o comentário que me fez caír o útero até aos joelhos. Esta pessoa sou eu, sim. Mas ignorem todos vós sff: 1. Que #iscsp é um canal de IRC, o que significa que sou velha. 2. Que foi no #iscsp - e, eventualmente, no ISCSP - que conheci o Kramer. Sendo a década de Karvela e Kramer um evento a celebrar no corrente ano fiscal, significa que estamos os dois velhos. 3. Que isto me faz recordar os bons velhos tempos da pirataria via mIRC. Velha. Sim, sou eu. Eu sou Karvela, eu sou Clareta. Eu frequentei o mIRC. Karvela (agora, ó anónimo, tá a escrever para a menina, que eu quero saber quem é o/a velho/a amigo/a que me apanhou na blogosfera)

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