tag:blogger.com,1999:blog-16353755.post113881486957459985..comments2023-10-08T11:12:02.088+01:00Comments on Um salsifré desgraçado: Undisclosed Recipienthttp://www.blogger.com/profile/17453106912356001507noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-16353755.post-1139528233194532362006-02-09T23:37:00.000+00:002006-02-09T23:37:00.000+00:00Ora, acerca das belíssimas frases escolhidas, apra...Ora, acerca das belíssimas frases escolhidas, apraz-me tecer os seguintes comentários ( e atenção que os comentários partem de uma mãe de um TIAGO de 4 anos e futura mãe de um HENRIQUE ):<BR/>1º Quem foi a alma que te disse que se esqueceu das dores do parto?... É que eu não me esqueci; aliás, todos os dias desde que engravidei outra vez que penso nelas de manhã à noite! Claro que dói, e não é só na altura: aquilo prolonga-se para mais de uma semana!!! E quando vêmos o nosso baby A DOR NÃO PASSA (um bebé é um bebé, morfina será sempre morfina e não me parece que sejam parecidos...), simplesmente torna-se mais suportável. Ou seja, ao olhares e ao poderes finalmente tocar e falar "eye to eye" com o teu grande feito, parecem-te as dores do parto(ou pareceram-me a mim) um sacrifício que valeu a pena fazer, só para teres ali naquele momento e para sempre alguém que NUNCA se esquecerá de ti enquanto viver, e por quem tu nutres um amor incondicional, quando já pensavas não ser possível amar assim tanto alguém... ;)<BR/>2º Pronto, tenho de admitir que assaz frequentemente trato o meu filho por outros nomes que não o dele, tipo PIU, ou ERVILHA, às vezes TOUPEIRA ou mesmo AMENDOIM SALTITANTE... E sim, quando telefono para saber dele, tenho uma tendência horrorosa (concordo, Karvela) de perguntar "então o menino?"... portanto, olha, aqui não me safo: I plea guilty!<BR/>3º O meu bebé quando nasceu ERA lindo. Ao contrário do normal (vermelho e enrugado), o Tiago nasceu branquinho e lisinho, e tenho fotografias que comprovam. Tinha os olhos um bocado inchaditos, mas fora isso era perfeitinho. E mesmo que seja delírio de mãe e que ele na verdade fosse horrível, olha: quem ama o feio, bonito lhe parece, portanto acho esse um comentário injusto. É claro que para qualquer mãe, depois de todo aquele sofrimento e esforço, o seu petit fils é o mai lindo da terra e arredores! <BR/>E agora, last but not least, um comentário ao comentário aí deixado pelo VVIVO, e reza assim: NUNCA NA MINHA VIDA FALEI AO MEU FILHO NESSES TERMOS, mas sei que há quem o faça, e, sinceramente, também me repugna um bocado. Sempre falei com o meu filho ( e este sempre é desde o minuto em que nasceu, e já antes, até ) como se de um adulto se tratasse (claro que com as devidas adaptações), e não acho que ele tenha perdido nada por nunca ter ouvido essas baboseiras... Aliás, o meu filho, aos 3 anos explicava-te em que é que consistia a lei da gravidade, e, além de falar de forma bastante desenvolta para a idade, revela ainda personalidade: por exemplo, no primeiro dia em que foi para o Colégio como o ÚNICO menino "caixa de óculos" lá do sítio, regressou ao fim da tarde e disse-me "Mãe, o HUgo disse que os meus óculos eram feios" e eu a pensar "pronto, merda, nunca mais os põe!", ao que ele me interrompe com o seguinte comentário "e eu disse-lhe logo que não eram feios nada: ele é que era um parolo!". Toma lá que já almoçaste!...<BR/>Por fim, querida Karvela... Ser mãe é uma opção, não uma obrigação. Se o meu primeiro ursito não tivesse surgido como surgiu (tipo: "surpresa!") provavelmente até hoje eu não teria tido filhos, mas o facto é que surgiu, e eu adorei... e como não quero que ele seja um lone ranger providenciei logo outro para lhe fazer companhia, e por aqui me fico (acho que 25 anos e 2 filhos é uma boa média). Mas o que eu quero dizer com isto é: não é uma anormalidade não querer ter filhos, assim como não é nenhuma anormalidade querer tê-los. São simplesmente escolhas que nem sempre necessariamente reflectem o tipo de vida que almejamos ter. Interessa sim é manter a jovialidade de espírito e viver a vida da forma como ela se nos apresentar: há que não nos conformarmos com o cliché! Eu sou feliz como mãe. Tu serás feliz por o não ser. Interessa é que sejamos plenos, com filhos ou não! ***Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-16353755.post-1138917716426221122006-02-02T22:01:00.000+00:002006-02-02T22:01:00.000+00:00Uma coisa irrita-me quando se fala com crianças......Uma coisa irrita-me quando se fala com crianças...a maneira de falar<BR/><BR/>"...bi-bó-pum...olha aqui....bebé...bebé...cucucucucuc"<BR/><BR/>As crianças ficam com ar de parvos e lá acabam por sorrir por PENA e do tipo "Deixa-me ver se despacho este banana para borrar a fralda em paz"<BR/><BR/>Falem com eles como se eles fossem adultos...falem de literatura...do assassino do Código de D'Vinci....da vitória do prof Cavaco... ou digam a uma criança de 2 anos "Tânia Andreia....diz alcatrão....e agora anticonstitucionalissimamente"<BR/><BR/>ou se calhar sou apenas eu que penso assim...eu no meu pequeno mundoArnaldoooooohttps://www.blogger.com/profile/03963395519114627142noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-16353755.post-1138816210449782852006-02-01T17:50:00.000+00:002006-02-01T17:50:00.000+00:00Filha,Há opções de vida que não têm de ser convenc...Filha,<BR/>Há opções de vida que não têm de ser convencionais ou imersas num ambiente social tendencioso, neste caso maternalista. O teu tempo, muito possivelmente, ainda não chegou. Assim, e para além do bom gosto toponímico, que amadurece com o passar do tempo, a justapor à criança, assiste-te a possibilidade de usufruir de muitas e boas quecas antes de poderes dizer qual será o cabrito que celebrará contigo o prazer (?) da maternidade.<BR/>O teu poder de ilustração das ideias nos diálogos que colocas no blog é tremendo. Neste caso, digno de matadouro ou talho local ao mais elevado expoente. Pergunto-me se neste momento estás a ler Eça para sofreres desta tendência altamente ilustrativa de texto, sobre o que é um parto.. ou não.Anonymousnoreply@blogger.com